Um dos mais extraordinários cumprimentos das profecias bíblicas nos tempos modernos ocorreu em 14 de maio de 1948. Data em que Israel proclamou sua independência e passou a ser uma nação soberana.
Desde este tempo Israel e o Oriente Médio tem sido o centro da atenção mundial, uma área especial de distúrbios nas nações. As nações árabes que rodeiam Israel recusam fazer a paz e planejam como destruir a jovem nação.
A organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi formada com um único ideal: eliminar a nação de Israel.
Durante os primeiros 25 anos de Israel moderno como uma nação, este manteve quatro guerras com os árabes.
Israel saiu vitorioso em todas elas, porém, ainda assim não tem havido paz, nem negociações diretas por uma paz duradoura. Finalmente, esta situação mudou quando o Presidente Sadat, do Egito, declarou-se pela paz e realizou sua memorável viagem á Jerusalém em novembro de 1977. Em continuação veio a histórica conferência em Campo David entre o Presidente Carter, o Presidente Sadat e o Primeiro Ministro Begin, a qual resultou num plano básico por uma paz acordada entre Israel e o Egito.
Até 1980 esta ação progrediu ao ponto em que Israel e o Egito tem feito intercâmbio de embaixadores e estabelecido viagens diretas entre os dois países. Porém, segue a questão sobre a ocupação israelita na Margem Ocidental do Jordão, a Faixa de Gaza e as montanhas de Golan. Também a posição da antiga cidade de Jerusalém continua provocando distúrbios. A nação da Jordânia exige que a antiga cidade volte a estar sob regras anteriores. Israel, todavia declarou que “Jerusalém nunca voltará a ser dividida”, pois a cidade unificada e completa é a capital de Israel e assim deve permanecer.
As nações árabes têm condenado o Egito por fazer a paz com Israel, e lhe cortaram a ajuda financeira. Os árabes, liderados pelo O.L.P, prosseguem lutando por um estado soberano em separado (uma nação), para ocupar as terras da margem ocidental.
O Iraque e a Síria eram como fortes inimigos de Israel e fizeram um pacto para a eventual “Libertação da Palestina”, o que, em claras palavras significa, a destruição de Israel. Porém, Israel não somente continua como nação, bem como atualmente está expandindo sua presença nas terras ocupadas e o Iraque perdeu sua soberania, porém a cada dia levanta-se mais nações querendo a eliminação de Israel como o Irã.
Que o futuro reserva para Israel e seus vizinhos? Em ralação á paz acertada com o Egito, Israel devolveu a maior parte da Península do Sinai.
Porque Israel devolveu o Sinai, e não a margem ocidental? A resposta está fundamentada na Bíblia, na história do povo de Israel, dos judeus e nos registros bíblicos das promessas de Deus para este povo. O Sinai não era parte da “terra prometida”, porém a margem ocidental sim; e a Bíblia, se refere a esta área como sendo Judéia e Samaria.
Como se ajustam hoje estes acontecimentos com as profecias bíblicas?
Muitas Profecias da Bíblia mostram que estamos no período referido como “os últimos dias”, “derradeiros dias” ou “tempos do fim” – perto da Segunda vinda de Cristo. As referidas profecias predizem um retorno de Israel á sua Pátria e o estabelecimento de uma nação judia durante os últimos dias. Estamos vivendo este tempo! Tem havido um grande retorno depois do movimento chamado Sionismo.
O fundador do movimento sionista foi um jovem judeu alemão-austríaco Teodoro Herzl. Em 1896 escreveu: “O Estado-judeu”, uma declaração dos objetivos do sionismo. Herzl não foi o primeiro a falar do sionismo, porém foi o instrumento para criar e organizar o movimento. Ele trabalhou por uma reunião mundial e o Primeiro Congresso Sionista foi realizado na Suíça em 1897.
Na Segunda reunião realizada em 1898 Herzl declarou sua fé de que dentro de 50 anos os judeus seriam uma nação independente na Palestina. Sua profecia foi precisa. Em 1948 Israel estabeleceu-se como nação.
Em junho de 1947, as Nações Unidas enviaram uma comissão á Palestina para estudar aquela situação instável. A comissão Especial das Nações Unidas na Palestina (CENUP) entregou seu relatório em agosto. Recomendou que o país fosse dividido em dois estados separados e soberanos: um para os árabes e outro para os judeus. Em 29 de novembro de 1947, 33 das 55 nações membros das Nações Unidas declararam-se á favor de dividir a Palestina. Os judeus ao redor do mundo suspiraram aliviados. Uma vez mais teriam a mínima parte de sua querida terra. A decisão das Nações Unidas conduziu os britânicos a declarar que o mandato de 1917, sobre a Palestina terminaria em 15 de maio de 1948.
Todas as forças britânicas da Palestina seriam retiradas. Esta notícia alertou aos judeus que deveriam preparar-se para governar seu país e defendê-lo. Em 14 de maio de 1948 os britânicos saíram e os judeus proclamaram o Estado Independente de Israel. A Bíblia tinha predito por milhares de anos Israel seria eventualmente restabelecido em sua pátria.
“Porque eis que vêm dias, diz Jeová em que farei tornar o cativeiro do meu Israel e Judá, diz Jeová e torná-los-eis a trazer á terra que dei a seus pais e a possuirão”. (Jer. 30:3)
“Eis que vos congregarei de todas as terras, para onde os houver lançados na minha ira, e no meu furor, e na minha grande indignação e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente”. (Jer. 32:37) “Daqui a muitos dias tu serás visitado: ao fim dos anos virás a terra que foi salva da espada, recolhida dentre muitos povos, aos montes de Israel, que sempre serviram de assolação, mas aquela terra foi tirada dentre os povos, todos eles habitarão seguramente”.(Ezeq. 38:8).